A LIBERDADE NO PENSAMENTO DE JOÃO DUNS SCOTUS

Lucas Moreira Almeida, Antônio Joaquim Pinto

Resumo


A liberdade humana é tema frequente entre os filósofos das mais diversas épocas. Reiteradamente esse tema volta em ensaios sobre a questão humana e ética. O agir humano, se é livre, faz do ser humano um ser autônomo e responsável. No momento medieval, vê-se a liberdade presente na ação como fruto de uma relação fundamental das faculdades da alma. No presente artigo, tem-se considerações sobre como o filósofo João Duns Scotus admitiu e investigou a liberdade dos atos humanos em sua intrínseca relação com o Intelecto e a Vontade; a influência do pensamento aristotélico nessas reflexões; e a necessidade de considerarmos a contingência como abertura para o primado da vontade se efetivar. É preciso reconhecermos a notável influência que as obras de Aristóteles geraram no ambiente escolástico ocidental europeu a partir do século XII. As considerações scotisticas acerca da liberdade da vontade estão diretamente relacionadas com esse acontecimento. A contingência aparece como horizonte possibilitador da liberdade do ato no primado da vontade.


Palavras-chave


Liberdade. Contingência. Vontade.

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